O programa dessa semana contou a contribuição do acervo do editor Caio Cavechini, que depois de ter rodado quase todo o Brasil, passou a colecionar músicas de todos os estilos em suas playlists. Caio preparou um ranking da diversidade musical para o site do Profissão: Repórter. Você também pode mandar o seu ranking de músicas favoritas clicanco aqui.Melhor Roteiro Adaptado (para músicas que são versões de músicas estrangeiras)"Paulinha", Calcinha Preta
Adaptação de Without You, de Mariah Carey
Já nem me lembro onde ouvi essa música pela primeira vez, mas, desde então, nunca ouvi adaptação mais livre e criativa. É disparado o maior sucesso da minha playlist, sempre causando reações entusiasmadas."Eu Te Amo", Rennê Diango
Adaptação de "More Than Words", do Extreme
Recebi um CD desse cantor cearense em Teresina, no Piauí, e de cara essa música virou a mais pedida no carro durante aquela viagem com os colegas Emílio Mansur e Felipe Gutierrez. No começo, parece que é a versão original, até que Rennê vem com um "Eu te aaamo, não são só palavras, que eu quero ouvir de vocêêê", e, na hora do refrão, o More than Words vira um "Hoje eu sooou, alguém que sempre está dedicado a tiiii". Muito boa."Festa no Apê", Latino
É uma adaptação que, de tão famosa que ficou, ninguém soube que veio de uma música cantada em romeno. Segundo a Wikipedia (eu não sei falar romeno) o refrão Numa Numa, da música original "Dragostea Din Tei", significa "você não me quer". No Brasil, virou "vai rolar bundalelê".Melhor Roteiro Original“Arrepiou”, Calypso
É uma música que sempre que eu ouço em alguma rodoviária do nortão me pergunto o que veio primeiro, a letra ou a melodia. No fundo, parece que gastaram tudo o que tinham pra dizer na primeira parte, de uma forma até meio apressada, e quando chega o refrão, como acabaram as palavras, só sobrou o "din din din din don don don don". E tome palhetada.“Eu fui clonado”, Garota Safada
Essa faz parte do nosso programa dessa semana e fez sucesso aqui na redação do Profissão Repórter, principalmente pelo refrão "Se alguém te amar mais do que eu, eu fui clonado". É a poesia e a ciência caminhando lado a lado.“Telefone”, banda Djavú
Depois da briga da Djavú, parece que esse sucesso saiu do repertório e cada um das novas Djavús está tentando emplacar os seus. Mas, tentando imaginar a conversa telefônica proposta no enredo dessa canção, não há como não se divertir com a conclusão trazida pelo refrão: "Amor, por favor, não desligue o telefone, eu sou sua mulher, e você é o meu homem".As melhores músicas que ouvi nos lugares que nem imaginava“Tentei te esquecer”, Cruz Gago - em Imperatriz, sul do Maranhão
Cruz Gago se tornou personagem central de um dos primeiros programas que fizemos. Ele venceu uma das etapas do concurso "Paraíba Pop Star", mas infelizmente não vou o campeão. Mesmo assim, descobrir que aquela música que então fazia sucesso em todo país tinha vindo daquele humilde e divertido cantor foi uma daquelas boas surpresas da profissão.“Funk do Titanic”, banda Alto Nível, em Minas e no Tocantins
Eu já tinha ido a Xambioá, no Tocantins, e um dia estava na estrada entre João Monlevade e Ipatinga e ouvi um funk que falava que o "Araguaia é logo ali". Depois fui descobrir a história do Titanic, e desde então a música faz parte da minha coleção.“Quem vai querer a minha periquita”, Banda Katrina, no Amapá
Eu e Thiago Jock estávamos no distante arquipélago do Bailique, no Amapá, quando ouvimos essa música pela primeira vez. Lá a rádio comunitária toca nos postes e é uma das poucas coisas que aproxima os moradores das diferentes comunidades. A programação é dividida por hora. Uma hora é um que senta na cadeira e escolhe as músicas, outra hora é outro, e assim vai. A rádio chegou a ter problemas com a Polícia Federal - não por tocar essa música - e estava tentando se regularizar.As melhores músicas cafajestes“Gostosão”, Aviões do Forró
Grande contribuição do amigo Klebinho, de sangue paraibano e forró nas veias, para minha cultura musical. Na versão que tenho, além do impressionante público acompanhando cada verso da canção, há também referências marcantes ao "Henrique CDs" - daí surgiu a idéia da reportagem - e ao Riquelme na batera, que também sempre tive curiosidade pra saber quem é.“Pensão Alimentícia”, Calcinha Preta
Quando alguém pensar que já fizeram músicas sobre tudo, falta ouvir esse outro clássico do Calcinha Preta volume 17, se não me engano, que na sequência ainda tem a resposta da mulher às acusações do marido.Na linha das músicas de linguagem direta e sem volteios, essa talvez tenha chegado ao limite. "Quer fidelidade, arruma um cachorro" é um exemplo disso.A editora Julia Gutnik também elaborou um ranking, o top 10 das músicas bregas. Quando Caio sugeriu o programa sobre os "novos bregas" e fez o ranking, ela pensou nos pais do brega nos grandes e eternos sucessos de videokê e conversou com alguns colegas que ajudaram a listar as preferidas para cantoria para fim de festa ou chuveiro.
O programa dessa semana contou a contribuição do acervo do editor Caio Cavechini, que depois de ter rodado quase todo o Brasil, passou a colecionar músicas de todos os estilos em suas playlists. Caio preparou um ranking da diversidade musical para o site do Profissão: Repórter. Você também pode mandar o seu ranking de músicas favoritas clicanco aqui.Melhor Roteiro Adaptado (para músicas que são versões de músicas estrangeiras)"Paulinha", Calcinha Preta
Adaptação de Without You, de Mariah Carey
Já nem me lembro onde ouvi essa música pela primeira vez, mas, desde então, nunca ouvi adaptação mais livre e criativa. É disparado o maior sucesso da minha playlist, sempre causando reações entusiasmadas."Eu Te Amo", Rennê Diango
Adaptação de "More Than Words", do Extreme
Recebi um CD desse cantor cearense em Teresina, no Piauí, e de cara essa música virou a mais pedida no carro durante aquela viagem com os colegas Emílio Mansur e Felipe Gutierrez. No começo, parece que é a versão original, até que Rennê vem com um "Eu te aaamo, não são só palavras, que eu quero ouvir de vocêêê", e, na hora do refrão, o More than Words vira um "Hoje eu sooou, alguém que sempre está dedicado a tiiii". Muito boa."Festa no Apê", Latino
É uma adaptação que, de tão famosa que ficou, ninguém soube que veio de uma música cantada em romeno. Segundo a Wikipedia (eu não sei falar romeno) o refrão Numa Numa, da música original "Dragostea Din Tei", significa "você não me quer". No Brasil, virou "vai rolar bundalelê".Melhor Roteiro Original“Arrepiou”, Calypso
É uma música que sempre que eu ouço em alguma rodoviária do nortão me pergunto o que veio primeiro, a letra ou a melodia. No fundo, parece que gastaram tudo o que tinham pra dizer na primeira parte, de uma forma até meio apressada, e quando chega o refrão, como acabaram as palavras, só sobrou o "din din din din don don don don". E tome palhetada.“Eu fui clonado”, Garota Safada
Essa faz parte do nosso programa dessa semana e fez sucesso aqui na redação do Profissão Repórter, principalmente pelo refrão "Se alguém te amar mais do que eu, eu fui clonado". É a poesia e a ciência caminhando lado a lado.“Telefone”, banda Djavú
Depois da briga da Djavú, parece que esse sucesso saiu do repertório e cada um das novas Djavús está tentando emplacar os seus. Mas, tentando imaginar a conversa telefônica proposta no enredo dessa canção, não há como não se divertir com a conclusão trazida pelo refrão: "Amor, por favor, não desligue o telefone, eu sou sua mulher, e você é o meu homem".As melhores músicas que ouvi nos lugares que nem imaginava“Tentei te esquecer”, Cruz Gago - em Imperatriz, sul do Maranhão
Cruz Gago se tornou personagem central de um dos primeiros programas que fizemos. Ele venceu uma das etapas do concurso "Paraíba Pop Star", mas infelizmente não vou o campeão. Mesmo assim, descobrir que aquela música que então fazia sucesso em todo país tinha vindo daquele humilde e divertido cantor foi uma daquelas boas surpresas da profissão.“Funk do Titanic”, banda Alto Nível, em Minas e no Tocantins
Eu já tinha ido a Xambioá, no Tocantins, e um dia estava na estrada entre João Monlevade e Ipatinga e ouvi um funk que falava que o "Araguaia é logo ali". Depois fui descobrir a história do Titanic, e desde então a música faz parte da minha coleção.“Quem vai querer a minha periquita”, Banda Katrina, no Amapá
Eu e Thiago Jock estávamos no distante arquipélago do Bailique, no Amapá, quando ouvimos essa música pela primeira vez. Lá a rádio comunitária toca nos postes e é uma das poucas coisas que aproxima os moradores das diferentes comunidades. A programação é dividida por hora. Uma hora é um que senta na cadeira e escolhe as músicas, outra hora é outro, e assim vai. A rádio chegou a ter problemas com a Polícia Federal - não por tocar essa música - e estava tentando se regularizar.As melhores músicas cafajestes“Gostosão”, Aviões do Forró
Grande contribuição do amigo Klebinho, de sangue paraibano e forró nas veias, para minha cultura musical. Na versão que tenho, além do impressionante público acompanhando cada verso da canção, há também referências marcantes ao "Henrique CDs" - daí surgiu a idéia da reportagem - e ao Riquelme na batera, que também sempre tive curiosidade pra saber quem é.“Pensão Alimentícia”, Calcinha Preta
Quando alguém pensar que já fizeram músicas sobre tudo, falta ouvir esse outro clássico do Calcinha Preta volume 17, se não me engano, que na sequência ainda tem a resposta da mulher às acusações do marido.Na linha das músicas de linguagem direta e sem volteios, essa talvez tenha chegado ao limite. "Quer fidelidade, arruma um cachorro" é um exemplo disso.A editora Julia Gutnik também elaborou um ranking, o top 10 das músicas bregas. Quando Caio sugeriu o programa sobre os "novos bregas" e fez o ranking, ela pensou nos pais do brega nos grandes e eternos sucessos de videokê e conversou com alguns colegas que ajudaram a listar as preferidas para cantoria para fim de festa ou chuveiro.
Adaptação de Without You, de Mariah Carey
Já nem me lembro onde ouvi essa música pela primeira vez, mas, desde então, nunca ouvi adaptação mais livre e criativa. É disparado o maior sucesso da minha playlist, sempre causando reações entusiasmadas.
Adaptação de "More Than Words", do Extreme
Recebi um CD desse cantor cearense em Teresina, no Piauí, e de cara essa música virou a mais pedida no carro durante aquela viagem com os colegas Emílio Mansur e Felipe Gutierrez. No começo, parece que é a versão original, até que Rennê vem com um "Eu te aaamo, não são só palavras, que eu quero ouvir de vocêêê", e, na hora do refrão, o More than Words vira um "Hoje eu sooou, alguém que sempre está dedicado a tiiii". Muito boa.
É uma adaptação que, de tão famosa que ficou, ninguém soube que veio de uma música cantada em romeno. Segundo a Wikipedia (eu não sei falar romeno) o refrão Numa Numa, da música original "Dragostea Din Tei", significa "você não me quer". No Brasil, virou "vai rolar bundalelê".
É uma música que sempre que eu ouço em alguma rodoviária do nortão me pergunto o que veio primeiro, a letra ou a melodia. No fundo, parece que gastaram tudo o que tinham pra dizer na primeira parte, de uma forma até meio apressada, e quando chega o refrão, como acabaram as palavras, só sobrou o "din din din din don don don don". E tome palhetada.
Essa faz parte do nosso programa dessa semana e fez sucesso aqui na redação do Profissão Repórter, principalmente pelo refrão "Se alguém te amar mais do que eu, eu fui clonado". É a poesia e a ciência caminhando lado a lado.
Depois da briga da Djavú, parece que esse sucesso saiu do repertório e cada um das novas Djavús está tentando emplacar os seus. Mas, tentando imaginar a conversa telefônica proposta no enredo dessa canção, não há como não se divertir com a conclusão trazida pelo refrão: "Amor, por favor, não desligue o telefone, eu sou sua mulher, e você é o meu homem".
Cruz Gago se tornou personagem central de um dos primeiros programas que fizemos. Ele venceu uma das etapas do concurso "Paraíba Pop Star", mas infelizmente não vou o campeão. Mesmo assim, descobrir que aquela música que então fazia sucesso em todo país tinha vindo daquele humilde e divertido cantor foi uma daquelas boas surpresas da profissão.
Eu já tinha ido a Xambioá, no Tocantins, e um dia estava na estrada entre João Monlevade e Ipatinga e ouvi um funk que falava que o "Araguaia é logo ali". Depois fui descobrir a história do Titanic, e desde então a música faz parte da minha coleção.
Eu e Thiago Jock estávamos no distante arquipélago do Bailique, no Amapá, quando ouvimos essa música pela primeira vez. Lá a rádio comunitária toca nos postes e é uma das poucas coisas que aproxima os moradores das diferentes comunidades. A programação é dividida por hora. Uma hora é um que senta na cadeira e escolhe as músicas, outra hora é outro, e assim vai. A rádio chegou a ter problemas com a Polícia Federal - não por tocar essa música - e estava tentando se regularizar.
Grande contribuição do amigo Klebinho, de sangue paraibano e forró nas veias, para minha cultura musical. Na versão que tenho, além do impressionante público acompanhando cada verso da canção, há também referências marcantes ao "Henrique CDs" - daí surgiu a idéia da reportagem - e ao Riquelme na batera, que também sempre tive curiosidade pra saber quem é.
Quando alguém pensar que já fizeram músicas sobre tudo, falta ouvir esse outro clássico do Calcinha Preta volume 17, se não me engano, que na sequência ainda tem a resposta da mulher às acusações do marido.
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